Diálogo com João Marcelo, a um mês de completar 5 anos:
- Vá tomar banho!
Solto a ordem alguns momentos depois do almoço e do retorno da escola, quando seu corre-corre pela sala e o sobe-desce pelos móveis e escada já lhe produziram suor suficiente para justificar uma ida ao chuveiro.
- Não vou!, é a resposta seca.
- Por que você não vai? Me dê uma boa razão – insisto, tentando fazer-lhe enxergar a evidência e incentivando-o a desenvolver razões lógicas.
- Não vou tomar banho que hoje não é dia de brincadeira.
Os termos da relação são francamente sem lógica. A lógica talvez esteja em oferecer uma razão quando ela é esperada, em adequar-se a uma expectativa, sem, no entanto, saber como expressá-la.
De todo modo, a frase, pelo inusitado, me faz lembrar uma observação profundamente inteligente do matemático americano John Allan Paulos: “Não há elo causal entre ‘Deus existe’ e ‘é proibido comer batatinha frita nas sextas-feiras’”.
Será que meu filho vai ser pastor?
- Vá tomar banho!
Solto a ordem alguns momentos depois do almoço e do retorno da escola, quando seu corre-corre pela sala e o sobe-desce pelos móveis e escada já lhe produziram suor suficiente para justificar uma ida ao chuveiro.
- Não vou!, é a resposta seca.
- Por que você não vai? Me dê uma boa razão – insisto, tentando fazer-lhe enxergar a evidência e incentivando-o a desenvolver razões lógicas.
- Não vou tomar banho que hoje não é dia de brincadeira.
Os termos da relação são francamente sem lógica. A lógica talvez esteja em oferecer uma razão quando ela é esperada, em adequar-se a uma expectativa, sem, no entanto, saber como expressá-la.
De todo modo, a frase, pelo inusitado, me faz lembrar uma observação profundamente inteligente do matemático americano John Allan Paulos: “Não há elo causal entre ‘Deus existe’ e ‘é proibido comer batatinha frita nas sextas-feiras’”.
Será que meu filho vai ser pastor?
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